quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Reflexoterapia

Reflexoterapia

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Alunos de escola particular passam mal e ao menos 10 são internados no ABC paulista.


Colégio de Santo André diz que 25 tiveram náusea, febre e diarreia.
Três estão na UTI e uma delas em estado grave, diz advogada da unidade.

Colégio Jatobá divulgou nota de esclarecimento aos pais sobre o ocorrido em Santo André (Foto: Reprodução) 
Colégio Jatobá divulgou nota de esclarecimento aos pais sobre o caso em Santo André (Foto: Reprodução)

Aos menos 25 alunos de uma escola particular em Santo André, no ABC Paulista, passaram mal e treze foram internados em hospitais da região, sendo que três estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Brasil, no município. Uma delas está em estado grave.

A direção do Colégio Jatobá, onde as vítimas estão matriculadas, divulgou nesta sexta-feira (21) uma nota de esclarecimento falando que ainda não há diagnóstico exato sobre o caso. As aulas foram suspensas nesta sexta até quarta-feira (26).

A nota fala de “virose, infecção intestinal e bactéria muito agressiva”, confirma a internação dos alunos e diz que o “colégio encontra-se com todas as documentações administrativas na mais completa regularidade e à disposição dos senhores [pais] para eventuais consultas”. A escola diz que 4 a 5 crianças passaram mal dentro da unidade e que não receberam retorno dos pais sobre o estado de saúde dos filhos.

Investigação
A Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Santo André está acompanhando o caso. As equipes do órgão estiveram no local e coletaram amostras de alimentos servidos aos alunos e de água para análise.

A Secretaria de Saúde de Santo André informou que houve um surto de gastroenterite ocorrido apenas entre as crianças do colégio e que é restrito à referida escola, não havendo casos semelhantes fora da instituição mencionada.

O órgão disse que até está sexta-feira, cerca de 25 crianças, entre 4 e 9 anos, foram atendidas em hospitais de Santo André. Destas, 13 foram internadas na rede hospitalar da cidade – dez em observação e três na UTI. Os resultados dos exames para verificação do agente patológico causador da doença ainda não são conhecidos.

A Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde foi acionada em razão de alunos residirem em outras cidades. O órgão municipal orienta que, caso alguma criança do colégio apresentar sintomas parecidos, sejam comunicados à GVE (Gerência de Vigilância Epidemiológica) pelo telefone 4994-3886.

Em uma gravação aos pais, a escola informa que fará uma higienização intensa no local. A advogada da instituição, Ana Paula Carneiro da Costa, disse que a proprietária do colégio, Maria Cecília Murzynowski, passou mal nesta sexta-feira em decorrência da preocupação com o ocorrido. 

Estado de saúde
Segundo Ana Paula, cinco dos alunos estão internados no Hospital Brasil, sendo que três estão na UTI e um está em estado grave. Dois irmãos estão no Hospital Santa Helena, em Santo André, e seguem com quadro estável. Outros dois alunos permanecem internados no Hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, mas não há informações sobre o estado de saúde deles. E um dos alunos está estável no Hospital Márcia Braido, em São Caetano do Sul.

Douglas Marin Maria, 56 anos, avô de uma das crianças [8 anos] que passou mal, disse ao G1 que o neto está internado. O neto dele é o que está em estado grave. “Ele está na UTI do Hospital Brasil, entubado. Meu neto passou por uma cirurgia e fez uma bateria enorme de exames, mas até agora não temos o diagnóstico.”

Segundo ele, o neto começou a passar mal na terça-feira (18). “Meu neto teve diarreia forte, passou pelo médico e foi liberado. Pouco tempo depois voltou a passar mal, passou por médico novamente e foi internado na UTI.”

Ainda de acordo com a nota do Colégio Jatobá, a instituição informa que segue os “protocolos disciplinares no que concerne à higiene, alimentação e segurança de nossos alunos e funcionários.” 

A nota ainda cita a ausência de um surto e que o “universo estudantil do colégio conta hoje com 400 alunos e quase 70 funcionários” e que “apenas em torno de 25 crianças apresentaram os sintomas de diarreia, vômito, náusea ou febre.”

O colégio ainda pede tranquilidade aos pais e que “não medirá esforços para compreender a proveniência de tal bactéria e a sua forma de infestação”. A instituição informa que pediu orientação à Vigilância Sanitária sobre o ocorrido e que contratou uma consultoria na área de infectologia para ajudar na elucidação do caso.

Fonte: G1

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Viagra feminino


Pílula de flibanserin, o 'viagra feminino', aprovado pela agência americana FDA  (Foto: AP Photo/Allen G. Breed)
 A Food and Drugs Administration (FDA), órgão governamental que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, deu sinal verde nesta terça-feira (18) para a comercialização do flibanserin, medicamento apelidado de "Viagra feminino" que é destinado às mulheres na pré-menopausa que sofrem de falta de desejo sexual.
Com o nome comercial de Addyi, o medicamento deve começar a ser vendido em outubro nos Estados Unidos. Veja perguntas e respostas sobre o medicamento:
Para quem é indicado?
Às mulheres na pré-menopausa que sofrem de uma condição específica conhecida como "distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido (HSDD na sigla em inglês)", que provoca a perda súbita e severa da libido.
O HSDD “adquirido” se refere à falta de desejo sexual em uma mulher que não tinha problema com isso antes e o “generalizado” à falta de desejo sexual independentemente do tipo de estímulo, da situação e do parceiro. Além disso, o HSDD não está associado a coexistência de uma condição médica ou psiquiátrica, a problemas de dentro da relação ou a efeitos de medicação ou outras drogas.
Como age?
O flibanserin é um agente não-hormonal, que atua nos neurotransmissores do cérebro para tratar a perda do interesse sexual. De acordo com a FDA, o Addyi contém um agonista (substância capaz de se unir a um receptor celular) e um antagonista de serotonina, neurotransmissor associado ao prazer e bem-estar. Mas o mecanismo pelo qual melhora o desejo sexual não é conhecido.
Funciona igual ao Viagra?
Apesar do apelido de “Viagra” feminino, o flibanserin não tem ação similar. O Viagra é indicado para tratar a disfunção erétil em homens, já que estimula a circulação sanguínea no pênis e ajuda na ereção. Ele tem efeito horas após o consumo. Já o Addyi age no sistema nervoso e deve ser tomado continuamente uma vez ao dia – pela noite – e o resultado pode demorar algumas semanas.
Há efeitos colaterais?
Sim, as reações mais comuns entre os pacientes testados foram tontura, sonolência, náusea, fadiga, insônia e secura na boca. Também pode causar queda severa da pressão arterial e desmaios. O uso de contraceptivos hormonais e álcool pode agravá-los.
Há contraindicações?
Não é indicado para tratar HSDD em homens ou em mulheres que passaram pela menopausa, nem é recomendado para melhorar a performance sexual. Também não pode ser consumido com álcool, com inibidores da enzima CYP3A4 ou por mulheres com insuficiência hepática.
Qual é sua eficácia?
Segundo documentos disponíveis no site do FDA sobre um teste clínico, as mulheres que fizeram uso do flibanserin disseram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo que consumiu placebo e 2,7 antes de iniciado o estudo.
Quando começam as vendas?
O grupo Sprout Pharmaceuticals, fabricante do Addyi, espera começar a vendê-lo nos Estados Unidos no dia 17 de outubro. O medicamento será vendido apenas em farmácias credenciadas e com prescrição de médicos certificados pelo fabricante. O preço não foi divulgado.

 Fonte: G1

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alergias Oculares

Alergias Oculares

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Infarto e AVC matam duas mulheres na Marcha das Margaridas, no DF

Marchadas Margaridas na Esplanada dos Ministe´ruos próximo ao Congresso Nacional (Foto: Gabriel Luiz/G1) 
Marcha das Margaridas na Esplanada dos Ministérios, próximo ao Congresso Nacional (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Duas trabalhadoras rurais que participavam da Marcha das Margaridas, no Distrito Federal, morreram entre a noite desta terça-feira (11) e a madrugada de quarta (12). 
Ao participar da cerimônia de encerramento da Marcha, no Estádio Mané Garrincha, a presidente Dilma Rousseff citou as duas trabalhadoras que morreram e prestou solidariedade às famílias delas. No discurso, ela citou nome e sobrenome de ambas.
"Cumprimento as margaridas do Sul, do Sudeste, do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste. As margaridas, extrativistas, pescadoras, quebradeiras de coco, ribeirinhas, quilombolas e indígenas. As margaridas trabalhadoras rurais, assentadas da reforma agrária, agricultoras familiares, que honram a luta da Margarida Alves. Quero também lamentar aqui o falecimento da Maria Pureza, do Sergipe, e a Maria Alzenira, do Piauí. Duas margaridas que nos deixaram", disse a presidente.
Uma das mulheres, identificada pela Contag apenas como "Maria", morava no Piauí. Ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu.
A confederação informou que a outra vítima veio do Sergipe e se chamava Maria Rita. De acordo com a Contag, ela sofreu um infarto fulminante e morreu na concentração das participantes, antes mesmo de ser socorrida. Até as 19h desta quarta, a entidade não sabia informar o nome completo e a idade das vítimas.
A Secretaria de Saúde do DF confirmou o atendimento de uma participante da marcha no Hospital Regional da Asa Norte e disse que a vítima morreu na unidade. A pasta afirmou não ter informações sobre a identidade da mulher ou a causa da morte, que só poderá ser confirmada após exame do Instituto Médico Legal (IML).

Marcha
A Marcha das Margaridas é realizada a cada quatro anos em Brasília. O nome faz referência à líder sindical Margarida Maria Alves, da Paraíba, que morreu assassinada pelo marido na frente dos filhos em agosto de 1983.
Uma das coordenadoras do movimento, Carmen Foro disse considerar o evento "um dia para a história do Brasil". "São companheiras com muita consciência de classe. Mulheres com muita força que vêm de todos os cantos de um país continental."
O ato reúne manifestantes de todo o país. Na pauta também estão o combate à pobreza, o enfrentamento à violência contra as mulheres, a defesa da soberania alimentar e nutricional e a construção de uma sociedade sem preconceitos, sem homofobia e sem intolerância religiosa.
A quebradeira de coco Irani Alves, do Tocantins, disse participar da terceira marcha de sua vida em 2015. "Andamos aqui sem cansar. Estamos aqui para fortalecer nossa luta."
Não foram só mulheres que integraram a marcha. Diretor de sindicato em uma cidade do interior de Pará, Valdir Lima também defende a luta por igualdade. "Isso é paridade. Se não fossem as mulheres, não haveria os homens. Hoje somos todos margaridas", disse..

Por Mateus Rodrigues e Filipe Matoso / G1 DF e do G1, em Brasília

O perigoso segredo das mulheres da Costa do Marfim para cuidar da pele

 Foto de maio de 2015 mostra mulheres da Costa do Marfim que usam cosméticos para clarear a pele  (Foto: AFP Photo/Sia Kambou) 
 (Foto: AFP Photo/Sia Kambou)
Com apenas 26 anos, a pele de Fatou tem manchas devido ao uso de camadas e camadas de creme para clareamento. Alguns até a chamam de "salamandra", em referência ao anfíbio cheio de pintas.
Mas nada desencoraja a cabeleireira da Costa do Marfim de usar o creme para clarear a pele em sua busca incessante por um rosto mais pálido. "Eu adoro pele clara", diz Fatou. "Não consigo parar."
Muitas mulheres do país africano – assim como cada vez mais homens – usam cremes com substâncias químicas perigosas para despigmentação, apesar dos esforços do governo para banir a prática.
No fim de abril, o país proibiu os cremes de clareamento por causa dos efeitos negativos para a saúde, que vão de manchas brancas e acne até câncer. Esse tipo de cosmético também pode estar associado ao surgimento de pressão alta e diabetes, de acordo com o professor Elidje Ekra, do Hospital Universitário Treicville, da cidade de Abidjan.
Os produtos banidos incluem cremes que contêm mercúrio, alguns esteróides, vitamina A e níveis de hidroquinona acima de 2%. A hidroquinona é usada frequentemente em fotografia preto e branca e é banida como um ingrediente para clarear a pele na Europa, já que é considerada potencialmente carcinogênica.
Porém, os perigos não parecem assustar os consumidores.

Mulheres que brilham à noite
Não há estatísticas disponíveis, mas os "tchatchos", ou aqueles com pele clareada, são reconhecidos frequentemente por seus dedos e cotovelos mais escuros e passaram a ser onipresentes em Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim.
O comércio continua vendendo produtos clareadores porque sabem que as pessoas continuam comprando, apesar dos riscos.
"Sabemos que nossos produtos clareadores são perigosos", disse um executivo de uma empresa de cosméticos do país. Mas ele considera que banir os produtos é ainda mais perigoso, pois estimularia as pessoas a fabricarem seus próprios produtos. "Pelo menos, sabemos a composição."
Algumas mulheres dizem que é a pressão da sociedade, especialmente dos homens, que as força a clarear a pele. "São os homens que pressionam as mulheres a se tornarem mais claras", diz Marie-Grace Amani, que tem clareado sua pele há 4 anos.
A ministra da Saúde da Costa do Marfim, Raymonde Goudou Coffie, concorda. Os homens do país "amam as mulheres que brilham à noite", disse à AFP.

Medida ainda não foi efetiva
Três meses depois que a nova lei foi implementada, os salões de beleza ainda estão fazendo propaganda de produtos clareadores. Sabonetes clareadores com nomes como "Brilho e branco" e "Branco do corpo" não deixam dúvida sobre seu objetivo.
"Depois de despertar a consciência, passaremos para a próxima fase, de remover os produtos do mercado", disse a ministra Coffie.
Enquanto isso, rostos com a pele clareada continuam a proliferar em outdoors de Abidjan. Ekra diz que a lei que proíbe os produtos, apesar de ser uma ótima iniciativa, ainda é inócua. "Vemos mulheres na televisão nacional que usam esses produtos corrosivos", diz Ekra.
A prática de clarear a pele não é presente apenas na Costa do Marfim, mas disseminada em vários países da África e em muitas regiões da Ásia.

Fonte: G1

Campanha nacional de vacinação contra a pólio começa neste sábado (15)


Para proteger as crianças contra paralisia infantil, o Zé Gotinha entra em ação mais uma vez a partir deste sábado (15), dia D de mobilização. Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza a 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Até o dia 31 deste mês, a meta é imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças.
A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças  em dia. Por isso, paralelamente à campanha contra poliomielite, o Ministério da Saúde promove uma mobilização para atualizar o esquema vacinal dos menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo ou em atraso.
Durante a apresentação da Campanha nesta terça-feira (11), o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, convocou pais e responsáveis a levar seus filhos menores de cinco anos a um posto de vacinação. "É extremamente importante seguir a orientação da Organização Mundial da Saúde e vacinar o máximo possível de crianças. Vamos aproveitar também para colocar a caderneta das crianças em dia com a atualização de outras vacinas", reforçou Chioro. O ministro destacou o esforço do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a vacinação para todas as crianças brasileiras, inclusive aquelas que vivem em regiões remotas, como áreas indígenas e população tradicional.
As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite, não receberão as gotinhas na campanha. As crianças que estão iniciando o esquema vacinal devem ser imunizadas com vacina inativada poliomielite (VIP injetável), aplicada aos dois e quatro meses de vida. Já aos seis meses, a criança deve receber uma dose da vacina oral e outra de reforço aos 15 meses. (confiram tabela abaixo). Para isso, pais ou responsáveis devem  levar o cartão de vacinação aos postos de saúde.
A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já, para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada.  
VACINAÇÃO INCOMPLETA - Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal e diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.  A campanha nacional conta com uma infraestrutura composta por mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais).
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Carla Domingues, ressaltou a importância da vacinação. Segundo ela, é importante que o Brasil mantenha as altas taxas de cobertura para não correr o risco da reintrodução da doença. “O nosso país tem um grande fluxo de turistas e de comércio, por isso é fundamental que as nossas crianças continuem a ser vacinadas. Temos de garantir boas coberturas vacinais tanto na rotina, como na campanha”, explicou a coordenadora.
CAMPANHA PUBLICITÁRIA – A mobilização da população já começou. Com o slogan “Você é o protetor do seu filho”, a campanha publicitária já está sendo veiculada desde domingo (9). As peças mostram a responsabilidade dos pais de levar as crianças para serem vacinadas. Até o dia 31 de agosto, as mensagens serão veiculadas na TV aberta e fechada, rádio, internet, redes sociais e aplicativos de mobile.
POLIOMIELITE - O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Nos outros seis (Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia) os casos registrados da doença foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde, de todo o país, 17 vacinas que integram o Calendário Nacional e combatem mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
Esquema sequencial de vacinação contra a poliomielite
 Idade
Qual a vacina
2 meses
Vacina inativada poliomielite – VIP
4 meses
VIP (injetável)
6 meses
Vacina oral poliomielite – VOP
15 meses
VOP (reforço)


Por Carlos Américo e Camila Bogaz, da Agência Saúde

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

“A pílula do dia seguinte contra o HIV”

A Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste, por meio do Departamento de IST/Aids e Hepatites Virais, atua no tratamento, acompanhamento e no combate das doenças sexualmente transmissíveis. Com o intuito de orientar, a médica Priscila Rodrigues Garrido Bratkowski, comenta sobre o novo protocolo para a profilaxia pós-exposição de risco ao HIV, o qual foi publicado no dia 23 de julho deste ano, no Diário Oficial da União.
Denominada como “A pílula do dia seguinte contra o HIV”, a medicação já é oferecida há anos pelo Sistema Único de Saúde – SUS, principalmente para profissionais de saúde que sofreram algum acidente de trabalho e para vítimas de abuso sexual.
Conforme a médica Priscila, o objetivo do Protocolo é facilitar a prescrição do medicamento e a posologia ao paciente. “No entanto, ao contrário da pílula contra a gravidez, que geralmente são dois comprimidos, os remédios que têm por objetivo evitar a infecção do HIV são necessários por quatro semanas (28 dias). Com isso, além dos efeitos colaterais, em caso de falha na adesão, as chances de prevenção são minimizadas”, detalha.
Segundo ela, o medicamento será indicado conforme avaliação médica em cada caso, de acordo com o risco ao qual a pessoa foi exposta e desde que possa ser iniciado em até 72 horas após a exposição.
Priscila alerta que apesar de bastante eficaz, o uso do medicamento não oferece garantia de prevenção. “A forma mais segura e fácil de prevenção contra o HIV é o uso do preservativo. Vale lembrar que a camisinha também evita outras infecções sexualmente transmissíveis, muitas das quais não podem ser prevenidas de outra forma”, finaliza. 

Fonte: PM São Miguel do Oeste
http://www.saomiguel.sc.gov.br/noticias/2077/a-pilula-do-dia-seguinte-contra-o-hiv
 

Alimentos Saúdaveis: Brócoli

O brócoli é uma hortaliça de inflorescência, originária da região do Mediterrâneo, pertencente à família Brassicácea, assim como a couve-comum, a couve-flor, o repolho, a mostarda, o rabanete e o agrião. O brócoli é uma hortaliça com poucas calorias, sendo recomendável em regimes de emagrecimento. Possui considerável teor de vitamina C. Seu teor de vitamina A é elevado quando comparado ao repolho e a couve-flor, mas inferior ao da couve-comum. Também é fonte de fósforo, ferro, cálcio e fibras. Os teores de cálcio são próximos ao do espinafre, com a vantagem de serem mais digestíveis no caso do brócoli.

Como comprar
 
Há dois tipos de brócoli no mercado: o ramoso mais tradicional e o formador de cabeça única. O de cabeça única pode apresentar botões com coloração superior arroxeada, e é comercializado em unidades, como a couve-flor, semipreparado ( limpo e picado sem folhas e talos) ou congelado. Ele deve apresentar cabeças de cor verde escura, firmes, compactas, com granulação fina e sem sinais de murcha. Já o brócoli tipo ramoso é comercializado em maços, que incluem os talos e as folhas, além dos botões florais, ou semi preparado. As inflorescências do brócoli tipo ramoso devem ter coloração verde-escura, com os botões totalmente fechados, talos firmes e folhas com aspecto de produto fresco. Botões já abertos em flor, com coloração amarela ou branca, indicam que o produto está passado e portanto terá durabilidade muito curta. O produto semipreparado deve obrigatoriamente estar refrigerado pois se deteriora rapidamente. Observe se os botões estão verdes, fechados, sem pontos escuros e sem mela. O brócoli é uma hortaliça sensível ao manuseio, portanto, deve-se escolher os maços e as cabeças com cuidado para não danificar os que serão adquiridos por outros consumidores.

Como conservar
O brócoli é uma das hortaliças de menor durabilidade, amarelecendo e murchando rapidamente. Em condição ambiente, deve ser comercializado e consumido no dia da compra. Em geladeira doméstica, pode ser mantido por até 4 dias, dentro de saco de plástico perfurado. O brócoli de cabeça única é o tipo mais indicado para congelamento. Para garantir a qualidade do produto congelado deve se proceder da seguinte maneira: após descartar as folhas e talos muito grossos ou duros, desmembrar os floretes e deixá-los de molho em água e limão por meia hora. Em seguida, mergulhá-los em água fervente por 2 minutos e depois colocá-los imediatamente em uma vasilha com água e cubos de gelo, até que se esfrie. Quando frio, o brócoli deve ser bem seco. Coloque os floretes numa vasilha aberta e leve-a ao congelador. Depois, retire os cubos formados e guarde dentro de saco de plástico do qual deve se retirar todo o ar com uma bombinha de vácuo, e leve ao freezer.

Como consumir
O brócoli pode ser consumido cru em salada quando muito tenro, ou cozido em salada, sopa, suflês, bolos e refogados. O cozimento deve ser feito em vapor ou em panela tampada com pouca água, pelo menor tempo possível. O cozimento em excesso leva à perda de nutrientes e prejudica a textura. O descongelamento é rápido e feito durante o processo de cozimento e preparo do prato.

Receitas

Governo vai lançar plano nacional de prevenção de acidentes de trânsito

O governo federal vai implementar um plano de ação nacional para o enfrentamento das mortes em decorrência da violência no trânsito. Segundo o Sistema de Informação Hospitalar, foram registradas, em 2013, mais de 169,7 mil internações por conta de acidentes no trânsito, sendo as motos responsáveis por 88 mil delas – com 12 mil mortes. Em cinco anos, de 2008 a 2013, o número de internações em decorrência de acidentes de motos cresceu 114%.
A proposta do plano Segurança no Trânsito em Defesa da Vida, que envolve sete ministérios, foi apresentada aos governadores durante encontro promovido em Brasília, nessa quinta-feira (30). “Nas urgências, nos hospitais de traumas e nas unidades de reabilitação, estamos acompanhando uma crescente demanda de pacientes vítimas de acidentes de motos. Precisamos de uma ação nacional, envolvendo diversos setores da sociedade e do poder público, para barrar essa epidemia de mortes e traumas”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Medicina Hiperbárica

Medicina Hiperbárica Parte 1

Medicina Hiperbárica Parte 2

Novos medicamentos para hepatite C chegam ao SUS este ano

No primeiro ano de incorporação ao SUS, 30 mil pessoas serão beneficiadas. O novo tratamento garante mais qualidade de vida e conforto ao paciente 

Uma nova terapia que aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento aos pacientes com hepatite C estará disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) até dezembro deste ano. Composto pelos medicamentos daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir, o novo tratamento vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas nos próximos 12 meses. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (27) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante solenidade que marca o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites, celebrado amanhã (28), em Brasília.
Na cerimônia, foi apresentada a nova campanha publicitária de prevenção às Hepatites Virais 2015 e o novo boletim epidemiológico da doença. Também foi lançado o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções. “Estamos incorporando no SUS o que tem de mais moderno no tratamento para a hepatite C. Com isso, o Brasil assume a vanguarda na oferta desta terapia, como já fizemos com a aids, com a oferta de antirretrovirais, afirmou Arthur Chioro durante a solenidade.
O ministro ressaltou que o Brasil é um dos primeiros países em desenvolvimento ofertar, de forma pública e sustentável, este tipo de tratamento. “Isso se deu graças aos esforços de negociação que possibilitaram descontos de até 90% no mercado internacional”, frisou Chioro.
INDICAÇÃO DO TRATAMENTO - As novas medicações vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior. A meta é ampliar a assistência às hepatites virais, minimizando as restrições impostas pelo tratamento anterior. A nova terapia garante ao paciente mais conforto e qualidade.
Pacientes que venham a solicitar, ou que já estejam em tratamento com Boceprevir e Telaprevir, não serão prejudicados, uma vez que o fornecimento desta medicação será assegurado até o final do tratamento. O documento também padroniza uma rotina de exames e de consultas médicas, permitindo maior conhecimento por parte dos profissionais de saúde, do agravo e da assistência necessária aos pacientes.
O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, destacou que a grande vantagem do novo protocolo é a ampliação do acesso do ao tratamento de hepatite C crônica. “O protocolo prevê que os novos medicamentos sejam disponibilizados aos pacientes com co-infecção HIV/Hepatite C, aos pós-transplantados de fígados e outros órgãos e outras indicações específicas. Isso irá possibilitar que possamos dobrar o número de pacientes atualmente em tratamento”, ressaltou o diretor.
Para a compra dos medicamentos, apenas neste ano, a previsão é de que sejam investidos até R$ 500 milhões. O Ministério da Saúde conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de mais de 90% em relação aos preços de mercado. Além do novo tratamento, o Protocolo apresenta também as novas diretrizes para o monitoramento da hepatite C. O Brasil é um dos primeiros países em desenvolvimento a incorporar esse novo tratamento.
CAMPANHA - Focada no incentivo ao diagnóstico e ao tratamento, a campanha traz mensagens  com alertas a população. Uma delas, direcionada à população a partir dos 40 anos, incentiva a testagem: “Se você fez cirurgia antes de 1993, precisa fazer o teste para hepatite C. O teste é o primeiro passo para a cura”.
Nesse público entram pessoas que sofreram acidentes nessa época (antes de 1993) e precisaram de transplantes, transfusão de sangue ou que se expuseram a algum tipo de contato com sangue (por meio de compartilhamento de seringas, objetos cortantes). Os personagens do filme para TV são pessoas reais que passaram por cirurgias, transfusões ou transplantes antes de 1993. A campanha conta ainda com material jingle rádio, cartazes, folhetos, mobiliário urbano e ação de internet.
Outro foco da campanha é a hepatite tipo B, com jovens adultos como público-alvo.  O slogan “Vacina de três doses Hepatites B. Eu me amo, eu me previno, eu tomo a vacina”, acompanha as seguintes peças: filme para internet, estratégia rede social, outdoor nas cidades de Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ceilândia (DF) e Mauá (SP), além de exibição de filme em TV internas de  universidades.
Hepatite C – O SUS garante o acesso aos medicamentos de combate à doença para todos os pacientes diagnosticados e com indicação de tratamento medicamentoso. Vale ressaltar, que nem todas as pessoas que contraíram o vírus precisam ser medicadas, sendo uma recomendação estabelecida por protocolo e avaliação médica.
Em 13 anos de assistência à doença no SUS, foram notificados e confirmados 120 mil casos, e realizados mais de 100 mil tratamentos. Atualmente são 10 mil casos notificados ao ano. Estima-se que a tipo C seja a responsável por 350 e 700 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, são registrados cerca de três mil mortes por associadas à hepatite C. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registra 8.040 novos casos de câncer de fígado ao ano. A doença é responsável de 31% a 50% dos transplantes em adultos.
Desde 2011, o país também distribui testes rápidos para a hepatite C. Naquele ano, foram distribuídos 15 mil testes, já em 2014 o número saltou para 1,4 milhão de testes. Este ano, está prevista uma compra de 8,6 milhões de testes a serem distribuídos nos próximos anos.
Sem diagnóstico até 1993, a hepatite C, como a hepatite B, também é uma doença de poucos sintomas. Outras formas de transmissão são o compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas. A transmissão sexual ainda é um tema muito debatido por pesquisadores de todo o mundo, estando presente nas populações de jovens; homens que fazem sexo com outros homens, trans e travestis.
Hepatite B - Um terço da população mundial – aproximadamente dois bilhões de pessoas – já foi exposta à hepatite B. No Brasil, estima-se que cerca de 14 milhões de pessoas (aproximadamente 7,4% da população) podem ter sido expostos à doença. No entanto, apenas 1% não se curaram espontaneamente, apresentando infecção crônica. Trata-se de uma doença de poucos sintomas, e que pode passar despercebida.
A hepatite B apresenta cerca de 17 mil casos confirmados a cada ano no Brasil. Em 2000, foram notificados 1.169 casos, já no ano de 2013 e 2014 foram notificados 17.814 e 17.940 casos respectivamente, indicando uma estabilidade nos últimos anos. Nesses registros estão contempladas desde infecções recentes até infecções antigas, mas que somente foram diagnosticadas naquele ano.
Os dados mostram ainda uma expressiva queda nos casos de hepatite B em menores de 15 anos de idade dentre todos os casos notificados. Nesta faixa etária, constatou-se uma redução de 46,2% nos casos de hepatite B. Em 2005, eram 594 casos e já em 2014 o número é de 320.
A vacinação contra a hepatite B nas faixas etárias abaixo de 15 anos, que foi implementada pelo Ministério da Saúde desde 1996, tem uma cobertura nacional acima de 97%, sendo uma das razões para os índices menores de infecção nessas faixas etárias.
A partir dos 15 anos de idade há crescimento dos índices da doença em todas as regiões do país. Para reverter essa situação, a campanha lançada nesta segunda-feira (27) é focada neste público de adolescentes e adultos jovens para alertar sobre a importância da vacinação. A vacina está disponível em unidades de saúde para a população até 49 anos de idade ou casos pessoas que apresentarem um fator de risco para exposição à doença.
A hepatite B é uma doença transmitida pelo contato com sangue contaminado, podendo também ser adquirida em relações sexuais sem proteção. Apesar da possibilidade cura espontânea, é uma doença de maior transmissibilidade que o HIV, resultando em crônica em cerca de 20% dos casos. Nos casos mais graves, pode levar à cirrose hepática e câncer de fígado.
HEPATITE A - Desde 2005, a doença vem apresentando redução progressiva de 69,7% no número de casos. Em 2005, eram 21.554 casos e, em 2014, os dados preliminares apontam 6.520 novos casos.
O novo boletim também demonstra que, além a queda no número de casos nos últimos anos, a hepatite A permanece concentrada em faixas etárias mais jovens. As crianças entre 5 e 6 anos de idade são as mais afetadas. Na faixa etária de menores de 5 anos, são 878 casos, na de 5 a 9 anos são 1.796 casos, totalizando 41% do total de casos.
VACINA - Desde o ano passado, a vacina para hepatite A é ofertada para crianças entre 1 a 2 anos de idade incompletos. Esta estratégia tem como objetivo proteger essas crianças antes de atingirem a idade em que a doença é mais comum. A hepatite A é uma doença caracterizada, muitas vezes, por diarreia e icterícia (cor amarela de pele, olhos e mucosas). Entretanto, a doença é frequentemente assintomática e de elevada transmissibilidade. É transmitida por alimentos, água e objetos contaminados e, até mesmo, por contato pessoal, se não houver higiene adequada.

Fonte: Ministério da Saúde